quinta-feira, 5 de julho de 2007
POEMA QUE A NOITE ESCREVE
A noite é minha amiga
Porque sou boêmio
Quando ela surge
Com seu manto de veludo,
Surgem
Também
Doces acalantos,
Suaves cantigas de ninar
Como cálidas preces de amor.
Logo,após,nasce a madrugada.
E com ela as serenatas.
Os grupos de boêmios ,
Dedilhando as cordas de seus violões,
Entoam à sua bem-amada
Lindas canções.
Madrugada das serestas.
Oh! Quem me dera
Que fosses eterna
Eterna como tudo que é do espírito
Porque és, para mim,
O mais tranqüilizante dos bálsamos,
Tornando min’alma
Leve qual uma pluma.
Mas nada neste mundo é eterno.
Passam os prazeres,
Os encantos
Os momentos felizes se evanescem
Como se desvanece tudo nesta vida
E é, por isso ,ó noite,
Minha grande amiga,
Que os corações sonhadores
Ficam enamorados de ti...
Olympiades Guimarães Corrêa
Em Neblina do tempo – 1.996
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