segunda-feira, 30 de julho de 2007
'NUMEROSO AMOR'
Ah, numeroso amor de que padeço
que me conta mistérios sobre mim...
Ô, enigma! princípio sem começo
destino que termina e não tem fim...
Amor que apraz e dói! amor avesso
que assim se exaure e se refaz assim
morrendo de viver por quem mereço
na volúpia de crer que é amor afim...
Flor de lótus de deuses consagrados
nos desígnios dos bem-aventurados
de alma pronta na vida já completa.
É deusa quem me dá o dom divino
de confirmar nas cartas do destino
o carisma do amor que me liberta...
A. Estebanez
(Soneto dedicado a Maria Madalena Cigarán Schuck – moderadora das comunidades “Confrarias Poéticas I e II” e responsável pela divulgação de minha poesia no sul do país)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário