domingo, 15 de julho de 2007
'II'
Tristeza de ficar sob a lâmpada amiga
revivendo o passado ou recordando alguém
que já foi nossa amiga e hoje é nossa inimiga,
que hoje nos quer tão mal e já nos quis tão bem.
Remorso de evocar uma afeição antiga
que a gente desprezou à toa, como quem
se satura de ser feliz e se fatiga,
afinal, de tornar a outrem feliz também.
Doçura de pensar que em nossos dias ainda
existe alguém, alguém que é mais suave e linda
de todas, a mais bela, alguém que é o próprio amor,
que as nossas emoções, já mortas, de vividas,
de novo acordar, para dar-lhes mil vidas,
pela voz do prazer ou pela mão da dor.
Onestaldo de Pennafort
- Interior - In Poesia
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