domingo, 15 de julho de 2007
'CASTELOS DE AREIA'
Meus castelos, ergui-os cada dia,
Nas minhas ilusões de sonhador,
Dando-lhes tudo, todo o meu amor,
Sem notar que a mim mesmo consumia.
No meu entusiasmo de criador,
Nem sequer um momento compreendia
Que os meus castelos, cheios de esplendor,
Não passavam de pura fantasia...
Hoje, evocando as ilusões passadas,
Revejo essas paisagens desoladas
Como as ruínas tranqüilas de uma aldeia,
E compreendo que fosse incompreendida
Uma alma que pensou fazer da vida
Uns castelos efêmeros de areia...
Othon Costa
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