terça-feira, 17 de julho de 2007
CAMINHEIRO SOLITÁRIO
Certo dia, prometeram
Que lhe dariam o coração,
Uma doce e terna morada...
Hoje,
Como um caminheiro solitário,
Pobre de amor e de carinho,
Vive batendo de porta em porta,
Em busca de agasalho
Para abrigar sua alma
Dos invernos da vida,
Como um simples esmoleiro.
Tal qual o viajor de mil jornadas...
Pássaro sem ninho...
Vive,
Quem sabe?
Talvez,
De sombras,
Lembranças do passado,
De céleres promessas
Que ficaram à beira dos caminhos...
Olympiades Guimarães Corrêa
de Neblina do Tempo -1.996-
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