A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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domingo, 22 de fevereiro de 2009


(excerto)

Que pode fazer o homem
contra a solidão do homem?

Que pode fazer a fala
dentre a aurora na garganta,
se há a noite de uma bala,
se há a noite que navalha
quem sobre ela se levanta?

Que pode fazer um homem
contra a solidão do homem?

Na trincheira do universo,
sopra a noite, tomba a fala:
que pode fazer um homem
pela solidão do homem,
contra a solidão da bala?

Nauro Machado
in Segunda comunhão
(Maranhão)

Um comentário:

Dalva Nascimento disse...

Boa noite, amiga querida!

Um encanto este poema. Tu sempre nos trazes novidades através deste blog tão lindo e bem cuidado!

Beijos, e uma excelente semana!