
Há um mar, o dos velames,
das praias ardendo em ouro.
Há outro mar, o mar noturno,
o das marés com a lua
a boiar no fundo
o mênstruo da madrugada.
E afinal o outro, o do amor amargo,
meu mar particular, o mais profundo,
com recifes sangrando, um mar sedento
e apunhalado.
Max Martins
Um comentário:
Tenho uma queda especial por todas as palavras que digam do mar e este poema é muito lindo.
Um abraço
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