segunda-feira, 9 de julho de 2007
POEMA SEM RETOQUES
Para Armindo Trevisan
Algo se aproxima.
Não sei se é princípio do fim
Ou fim do princípio!?
Os sinos tocam sem cessar.
Os pássaros fogem em debandada.
No horizonte aparecem nuvens de fumo.
Os homens não se entendem mais,
Falam línguas diferentes.
Parece que está se repetindo
O espetáculo de antigas cidades:
- SODONA E GOMORRA...
Os homens se esqueceram de Deus.
Procuram materializar oo mundo contemporâneo.
Criaram uma nova crença - o egocentrismo.
Tornaram a vida tão estéril.
Passaram a duvidar do castigo,
Quem um dia poderá vir
Pelas iniqüidades cometidas contra os céus...
As coisas as vezes se repetem
Como célebres profecias...
Ouvem-se ao longe gritos de pavor.
Gritos que vêm de outras terras.
O barulho impertinente da metralha.
O troar provocante dos canhões.
Os tiros avulsos dos fuzis.
São todos símbolos tão estranhos,
Pois falam a linguagem tétrica da guerra...
E a PAZ onde se esconde?!
Longe de todas as guerras?
Numa floresta solitária?
Num breve momento de meditação?
Num simples instante
De profundo recolhimento?
Quem sabe?
Num encontro fraterno
Para um simples aperto de mãos...
Olympiades Guimarães Corrêa
In - Eterna Procura - 1922
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