domingo, 15 de julho de 2007
'CERTEZA'
Vim do nada... sou nada... e para o nada
Um dia voltarei quando morrer...
Fui névoa da manhã... fui madrugada,
Meio-dia já fui... entardecer...
Acordei vendo a vida, deslumbrada...
Depois fui despertando sem querer...
Cantei... sorri... amei e fui amada...
Tive todos os sonhos de mulher!...
Agora vou descendo da montanha...
Caminho para o fim que deve estar
Bem perto... E a caminhada é já tamanha!...
Mas quando a minha vida se findar,
O meu olhar terá a luz estranha,
De um sol que morre à tarde... e há de voltar!
Iveta Ribeiro
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