quarta-feira, 27 de junho de 2007
BATIDAS
Batem fortes bátegas na janela
e bate, em descompasso, o coração.
Bate a saudade doida no meu peito,
e bate à minha porta, a solidão...
Bate também na face o vento forte
e bate em minha mente a tua imagem...
Bate-me o medo, o terror da morte
bate a secura desta estiagem...
E bate o frio intenso, à minha porta,
Bate com força a dor, e não comporta
a lágrima, que bate, em meu olhar...
Bate em compasso intenso o meu relógio
em meus ouvidos bate a voz de ódio
bate a certeza que não vais voltar...
lisieux
BH - 10.02.04
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Um comentário:
oi! legal ver meus poemas aqui, citados como seus "preferidos"...
por isso é tão bom escrever: encontrar um poema que alguém guardou é muito gratificante.
obrigada
lis
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