terça-feira, 26 de junho de 2007
POEMA EM FORMA DE QUARTETOS
Não me culpes por ter-te amado tanto.
Não me culpes por ter-te querido tanto.
Talvez na minha ingenuidade de adolescente,
Eu me enganei com a tua imagem de mulher...
Não sei, tive as minhas dúvidas,
Havia em ti dupla personalidade,
Ora te portavas como um anjo
E outras vezes como um demônio...
Confiei demais, eis o meu erro,
Pois sabias mentir como ninguém
E na mentira como enganavas
Como zombavas dos sentimentos puros...
Que poderei dizer hoje o que foste?
Nada, apenas uma mulher de rara beleza,
Dessas que passam em nossa vida
E deixam um rastro de simples aventura...
O amor que te dediquei,
O quanto te quis,
Tudo isto nada valia.
Foi apenas uma conquista amorosa...
Hoje penso o tolo que fui
Em deixar-me enganar tanto
Por alguém que não merecia
E dedicar um amor tão puro e tão sincero...
Continues semeadora de desenganos
A tua trajetória pela vida,
Enganando os outros homens pelo mundo
Até que um dia receberás o que mereces ...
Olympiades G Corrêa
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