segunda-feira, 25 de junho de 2007
DE REPENTE
A humanidade perdeu tempo
E, agora, a presa se instalou
No ser humano,
Nos metrôs,
Nos DC mil dos ares,
Na voadora dos mares,
E na verdade
Das ruas da cidade!
O carro corre,
A moto, o lotação,
O homem e o menino!
Parar é desatino,
Na aflição das calçadas!
A rapidez se instalou
Na mesa, na cama,
E a gente se ama
Em pista de corrida,
Ultrapassando a vida,
Enquanto alguém faz cooper
E se transforma em super
Herói suado e falido,
Correndo, disparado,
Atrás do tempo perdido...
Na vida urgente,
O homem faz tudo
De repente.
Mila Ramos
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