sábado, 30 de junho de 2007
POEMA EM FORMA DE SONATA
Existe algo dentro de mim,
Algo que o peito agasalha,
Pequeno no tamanho,
Que bate,
Pulsa e sente.
Suas batidas podem ser contadas,
Como quem conta as de um relógio
Ou as contas de um rosário.
Ele pulsa numa batida constante,
Sente as alegrias do momento,
Também as tristezas da sua vida
E a dor amarga da saudade...
E,quando parar de bater,
Será apenas uma vida
Que deixou de existir,
Um coração amargurado
Que deixou de pulsar...
Olympiades Guimarães Corrêa
Em Neblinas do Tempo 1.994
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