quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Luar
É o luar que me inventa
nesta varanda de prata.
Faz bem pouco, havia apenas
silêncio, e uma alma escassa.
É do luar este conto
solto na espuma do ar,
e que me conta, me sonha
contra ruínas.É o luar
em seu tear me tecendo,
soprando-me uma alma vasta
e as velas desta varanda
em águas iluminadas
por sua lira que respira
este conto - enquanto tarda,
na sombra, a princesa fria
que há de vir me beijar.
Rui Espinheira Filho
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Um comentário:
Madalena, passando como sempre para me regalar por aqui... e deixar um beijinho prá ti!
♥
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