sexta-feira, 17 de agosto de 2007
"SOBE O PANO"
Onde se solta o estrangulado grito
Humaniza-se a vida e sobe o pano
Chegam aparições dóceis ao rito
Vindas do fosso mais fundo do humano.
Ilumina-se a cena e é sobretudo,
No palco, o real oculto no conflito.
É tragédia? É comédia? É, por engano,
O seqüestro de um deus num barro aflito?
É o teatro: a magia que descobre
O rosto que a cara do homem cobre;
E refletidos no teu espelho - o ator -
Os teus fantasmas levam-te para onde
O tempo puro que te corresponde
Entre horas ardidas está em flor.
Natália Correa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário