A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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terça-feira, 8 de junho de 2010

XXXVII


Aguarda, resta uma vela, ou duas,
e este vento que as sopra nos basta.
Segura-as ao largo da noite,
e me deita e cerra meus olhos.

Oh velador de meus sonhos,
zela pelas minhas imagens,
tuas águas,
trêmulas ondas que passam.

(Fernando Campanella)
Poema da série “O Eu confesso”
-Inédito-

6 comentários:

reginaldo disse...

Estou estático e ao mesmo tempo emocionado com a riqueza de detalhes e descrições do seu blog. Esse poema mesmo que mostra e eu lírico em constante conflito existencial é lindo, quero poder ler seu blog por inteiro, e parabenizá-la sempre, sou seu mais novo seguidor, Reginaldo, prazer.

Sonia Parmigiano disse...

Madalena,

Belíssimo!!Vir aqui é sempre a certeza de encontrar pérolas num ambiente de paz e que nos faz refletir, em todas as postagens!

Lindo!

Um grande beijo!

Reggina Moon

VISITE MEU NOVO BLOG:

Fernando Pessoa(s)
www.fernandopessoas.blogspot.com

Maria Madalena Schuck disse...

Obrigada pelos comentários, carinho e participação.
Muito grata Reginaldo, e minha querida amiga Reggina.

Grande abraço aos dois.

Graça Pires disse...

Uma vela feita ao vento no mar do poema... Fernando Campanella sabe manejar as palavras.
Um beijo, amiga.

Dione Coppi disse...

Bom dia,Mada!
Parabéns pelo belíssimo espaço, ou melhor, pelos belíssimos espaços, que Deus nos ilumine sempre para que possamos divulgar a boa poesia.
Precisamos resgatar este bálsamo divino, através de várias essências,para quem sabe, atenuar a brutalidade humana.
Adoro os poemas desta série do aniversariante do dia..rs beijos

Fernando Campanella disse...

Obrigado, mais uma vez, Mada, pela postagem de um poema meu. Que grande carinho,minha amiga, foi um presente lindo de aniversário que agora estou recebendo. Bjos.