A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

XXXVI


Espelho do outono
que me convida a esquecer,
um desabrir , um encerrar
sem no entanto morrer.
Esse tempo de fora
- quando a sombra estremece
e em minha cama se deita -
eu espreito por dentro.

(Faça-se a luz,
invento da alma,
que irisa meus olhos
e me reflui.)


(Fernando Campanella)
Poema da série “O Eu confesso”
-Inédito-

3 comentários:

Helena Castelli disse...

Estou admirando cada palavra desses poemas maravilhosos que voce oferece, para deleite de todos quantos aqui habitam - especialmente eu.

Com carinho.
Helena

Anônimo disse...

Estou encantada, com os belos poemas que nos oferece, meu coração cheio de jubilo agradece.

Carinhosamente
Chris

Fernando Campanella disse...

Beleza, minha querida amiga, gostei de ver meu poema com esta foto maravilhosa, vc sempre me deu a maior força quanto ao 'O Eu Confesso', então gosto muito de ver esse poema, parte, dele, aqui. E te enviei em primeiríssima mão. Bela postagem. Bjos.