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em chuviscos sutis de amor e de veneno.
O abismo me fecunda e se desfaz o encanto,
com a Dor permaneço dolorido pensando.
(Era um canto dormido
em seda triste e branda,
adormeceu no estéril desencontro dos ventos
e a vida, estilhaçada como árvore deserta,
ficou.)
Oh! como doem, doem essas dores humildes.
Pablo Neruda
In Cadernos de Temuco
'Encontrado' no blog da amiga Dione,'Gotas de poesias e outras Essências!Aqui.
Um comentário:
E como doem!
E das dores humildes vamos sagrando vida afora...
Beijos!
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