A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

O estéril


Dentro da minha vida vou guardando o meu sonho
em chuviscos sutis de amor e de veneno.

O abismo me fecunda e se desfaz o encanto,
com a Dor permaneço dolorido pensando.

(Era um canto dormido
em seda triste e branda,
adormeceu no estéril desencontro dos ventos
e a vida, estilhaçada como árvore deserta,
ficou.)

Oh! como doem, doem essas dores humildes.

Pablo Neruda
In Cadernos de Temuco

'Encontrado' no blog da amiga Dione,'Gotas de poesias e outras Essências!Aqui.

Um comentário:

Ava disse...

E como doem!

E das dores humildes vamos sagrando vida afora...

Beijos!