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Foi sempre a distância mestra severa;
e o refúgio, nas árvores.
O Amor nas frondes, o abrigo no vento,
lentos remos sulcando espaços:
sua água, seu chão.
A modo de pássaro precário
sobreviveu à noite.
Partindo, completou-se.
Dora Ferreira da Silva
in Poesia Reunida
(São Paulo -1918-2006)
2 comentários:
LINDO...
PASSEI E DEIXO...
CRUZAR
Cruzar letras...
Formar palavras...
E deixar no ar...
Dúvidas e certezas....
As letras têm...
Essa magia...
Basta que nós...
Sintamos a vontade...
De escrever ,de cruzar...
De formar palavras...
De partilhar tristezas e alegrias...
Só assim...olhámos e sentimos ...
Que muitas vezes...
Mesmo sem querer...
Fizemos poesia...
LILI LARANJO
as palavras da Dora tem um sentir intenso e especial.
excelente poema!
excelente escolha!
beijo
Vicente
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