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Como é forte o rumor da madrugada!
Feito de coisas mais que de pessoas.
Precede-o às vezes um sibilo breve,
alegre voz que ao dia desafia.
Depois, tudo é submerso na cidade.
E a minha estrela é aquela estrela pálida
da morte devagar, sem desespero.
Sandro Penna,
in poesia do século XX
trad. de Jorge de Sena (Portugal)
(Itália -1906-1977)
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