A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

"ENTARDECER"




Na tarde morna, pelo céu em festa,
Perpassa um grito, que se perde longe...
Há mil perfumes de tomilho e giesta,
E o monte enverga seu burel de monge.

Uma após outra, as irmãs estrelas
Abrem, muito alto, como olhitos piscos,...
Bailam cantigas, pelo ar, singelas,
e o gado manso, torna aos seus apriscos.

Pela janela francamente aberta
Coam-se vozes _ rezas de humildades _
Descem perfumes de malvaísco em flor...

Mas tudo cala (só o amor desperta),
Quando na torre batem as Trindades...
Hora divina de saudade e amor!...


J. de Castro

Um comentário:

Rosa disse...

Amo o entardecer, não sbia deste blog...encontrei palavras linas em teu poemas.
Obrigada por compartilhar.