quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
E N T A R D E C E R
O crepúsculo desce! A tarde finda. . .
Que drama ante os meus olhos se descerra!
O sol, cansado da batalha infinda,
As pálpebras de luz no ocaso, cerra. . .
Silente a tarde a imensidade brinda!
Infinita saudade me soterra! . . .
Ante esta quadra misteriosa e linda,
Recordo-me dos céus de minha terra!
Olho o poente que aos poucos se avermelha!
Nesta contemplação a alma se ajoelha,
Deslumbra ao calor das grandes ânsias
E sequiosa do sol de outra paragem
Integra-se à beleza da paisagem
E mergulha na bruma das distancias! . . .
Jansen Filho
In: Obras Completas
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Um comentário:
Sou apaixonada no entardecer. Quando o fito sinto um misto de uma nostalgia inexplicável, paz(imensa paz), presença de Deus e uma saudade do que já vivi. Me identifiquei com essa poesia.
Beijos, querida
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