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De onde o viés no peito
( este pranto incrustado)
Viria do oceano premido
de abrolhos
de incursões de tempestades?
ou é vórtice de alma
de luas cegas
de fantasmas desterrados?
de onde esta concha
que idealiza os pássaros
este azul que esfuma os montes
e inventa um céu,
meu poder de ficção,
meu sonho, o que paira tão alto
e que para sempre me escapa....
(Fernando Campanella)
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