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Também já sofri em minha alma,
como nos livros sagrados,
a destruição por incluso fogo,
um apocalipse, uma noite
sem as fímbrias das nascentes,
sem os arautos das manhãs.
E de minhas cinzas dormi,
um fantasma, um não,
um pesadelo deambulante.
Mas algo como um sopro,
de tuas entranhas, oh, amor,
sussurrou-me, então,
que eu não estava morto.
(Fernando Campanella)
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