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Madrugada,
três vezes canta ainda o galo
em sua órbita assinalado.
Espio o colar de estrelas
contornando o frio torso da noite.
Três vezes, em silêncio,
Ainda àquela porta eu bato.
Não me atende o coração
do recolhimento indevassável.
Quantas almas e o assombro de um Deus
não terão assim por um instante
se entreolhado!
F.Campanella,
da série 'O Eu Confesso'
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