quinta-feira, 7 de agosto de 2008
'Gaivotas'
Do crespo mar azul brancas gaivotas
Voam - de leite e neve o céu manchando,
E vão abrindo às regiões remotas
As asas, em silêncio, à tarde, e em bando.
Depois se perdem pelo espaço ignotas,
O ninho das estrelas procurando:
Cerras os cílios, com teu dedo notas
Que elas vêm outra vez o azul furando.
Uma na vaga buliçosa dorme,
Uma revoa em cima, outra mais baixo...
E ronca o abismo do oceano enorme...
Cai o sol, com já queimada facho...
Do lado oposto espia a noite informe...
Tu me perguntas se isto é belo?... e eu acho...
Luís Delfino
In 'Os Melhores Poemas'
1834/1910
Poesia recebida da amiga Dione Coppi.
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Um comentário:
super super fotos!!!!!
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