quarta-feira, 20 de agosto de 2008
'UM SONETO PARA AUGUSTO DOS ANJOS'
Ser ou não ser é a questão da vida
que a espécie fratricida desvendou
gerando a flor do bem numa ferida
que a gênese do mal jamais curou.
Quanta pena de mim chora fingida
como se fosse pranto o que penou.
Mas é somente a dor compadecida
penando pela dor que não causou.
A luz que me acendia agora apaga
a mão que me feria inda me afaga
amor de bem-querer não é paixão.
Meu ser ainda é o lobo de meu ser
pela pátria não posso mais morrer
o amor, enterrem no meu coração.
A. Estebanez
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Um comentário:
Poesias que enche a alma e me extasia. Amo essa página.
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