A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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sábado, 19 de setembro de 2009

Próximo à viagem




Aqui em meu quarto
restarão todas as coisas que
me acompanham.
Ainda que em minha escrivaninha
se abisme o último grão da vertical de areia,
continuará incessante em meu corpo.
No regresso, se eu regressar, os livros terão algo de poeira.
A tarde se acostumará
à penumbra do silêncio.
Somente deixo minha ausência.


Arturo Herrera
Tradução:Ronaldo Cagiano
(Argentina- 1974)

2 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Lindo poema, parabens pela escolha.
Abraços, bom domingo

Úrsula Avner disse...

belo poema lírico em versos que expressam grande sensibilidade poética. Bj.