sábado, 26 de setembro de 2009
POÇAS D’ÁGUA
. . . poesia dançando nos campos da alma
na evocação da presença lagrima
a dormir na prece do vento irrequieto.
. . . murmúrio do amor que se deitou sozinho
na cama fria da desesperança
com saudade do abraço que aquece os corpos
do beijo a sussurrar promessas presença.
. . . procissão de vozes a se fazerem mar verde
de versos que o vento beija sem chorar
de ilhas virgens a não se deixarem tocar.
Poças d’agua
em meus olhos pisados de paisagens alagadas
inundados de todas as vivencias
vivencias de meus horizontes timidos
a repousarem sobre estradas gritantes.
Alvina Nunes Tzovenos
In: 'Palavras ao Tempo'
(Rio Grande do Sul-1927)
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2 comentários:
bela poesia lírica, de grande sensibilidade poética.Ótima escolha! Obrigada minha cara Maria por seu carinho sempre presente em minhas páginas. Bj.
Bela poesia com uma sensibilidade extraordinária...
Me deleitei no lirismo do caro poeta.
bJS!
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