A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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sexta-feira, 11 de abril de 2008




Minha tristeza – chama indefinida
Que ilumina e me queima, num momento,
trazendo cinzas para a minha vida,
a amargura vida de meu pensamento.

Sombra – nem foges numa luz, perdida.
E a tua voz é como um som nevoento,
vago, a dizer a história comovida
do meu tormento, desse vão tormento.

Lembras, às vezes, a linguagem vaga
(onde histórias mais líricas e belas?)
que o céu murmura e que a distância apaga.

Que o céu também possui seus pensamentos,
e eles são as irônicas estrelas
na linguagem dos crivos sonolentos...



Emílio Moura
1923

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