A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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domingo, 20 de abril de 2008

"Antíqua III"




Um eco soprava, eis , agora sei,
o que aquela sonoridade dizia:
sou o Deus-memória do alheamento,
o murmúrio, uma quase voz, de um trevo,
de um cogumelo esquecido, do vento -
de tua alma fendida , rebrotada -
esses ínfimos principados do silêncio.


(F.Campanella)
Photo by Fernando Campanella

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