A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

"A TAÇA"


Acaso haverá
ou destino
nessa taça com a qual brindamos
todas as formas de desatino?

O que nela se esvazia
somos nós vazando
matéria e energia?

Ou tudo é passagem secreta
a dimensões inéditas
onde nos dispersamos?

É grave ação da gravidade,
submersa gramática de pecados
ou música incandescente,
o som das sílabas
espalhadas em cacos pelo chão?

José Antônio Cavalcanti
Poeta, contista e professor. Mestrado em Ciência da Literatura sobre Cacaso (poesia, urbanismo e arquitetura). Doutorando: pesquisa sobre a narrativa de Hilda Hilst. Inédito; apenas algumas publicações em revistas e jornais alternativos de São Paulo, Minas, Pernambuco, Rio de Janeiro e dos Estados Unidos.

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