para quem perdeu a viagem,
o endereço para onde iria,
seu bilhete, sua bagagem,
para sua alma não vadia,
tempo gigantesco é um dia,
para quem sonhava distância
da própria história e não consegue,
sem asco, lembrar-se da infância,
mesmo com Deus por companhia,
tempo gigantesco é um dia.
Alberto da Cunha Melo
do livro 'Meditação Sob os Lajedos'
2 comentários:
Tudo é relativo...
Interessante este Aerporto, com "tempos" diferentes para quem parte e para quem espera!
Gostei, obrigado por mais um lindo poema.
Bjs
Uma excelente escolha. Um belo poema.
Beijos.
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