quarta-feira, 22 de julho de 2009
A vida sem palavras
Entre riso e sangue,
cabeça e espada,
entrada e saída,
flor e escarro,
sempre a vida,
a vida sem mais nada,
entre estrela e barro.
Entre homens e bichos,
entre rua e escadas,
entre grito e nojo,
a vida com seus lixos
e mãos violadas,
entre mar e tojo.
Entre uivo e poema,
entre trégua e luta,
vida no cinema,
no café, na cama,
vida absoluta.
António Rebordão Navarro
A Vida sem Palavras
Poemas (1952 - 1982)
(Portugal)
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Um comentário:
hoje andei um pouco por aqui...
excelentes escolhas
jocas maradas...........sempre
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