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Que triste, Veneza
Sem suspiros e barcarolas;
Que insípidos, os segredos
Sem botões nem corolas.
Obscura, toda canção
Sem teus ouvidos comigo
E o teu sonido de auroras.
O amor é redundante
E demanda que aos meus labirintos
Mil vezes eu propale:
Sem ti,
Sou cidade fantasma,
Bicho em maltrato -
silêncio em esporas.
(F. Campanella)
*
Fotografia- Veneza- Itália
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