vagos, volúveis, os ventos.
E vai a vida voando
na vaga verde do tempo.
Ávidas aves vadias
vagam, navegam no vento.
E vão vagindo, vingando
na vaga voraz do tempo.
Alma! ai ave que vacila
na voz uivante dos ventos!
ai nave a vogar vazia
na vaga escura do tempo!
Anderson Braga Horta
Cronoscópio (1983)
2 comentários:
Oi, Maria Madalena
passei para ler esse lindo poema e desejar um bom domingo.
Abraço
E o poema que vem com o vento preenche o vazio que deixo o tempo. Bela escolha. Abraço!
letrasepetalas.blogspot.com
rascunhomusical.blogspot.com
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