segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
POÇAS D’ÁGUA
. . . poesia dançando nos campos da alma
na evocação da presença lagrima
a dormir na prece do vento irrequieto.
. . . murmúrio do amor que se deitou sozinho
na cama fria da desesperança
com saudade do abraço que aquece os corpos
do beijo a sussurrar promessas presença.
. . . procissão de vozes a se fazerem mar verde
de versos que o vento beija sem chorar
de ilhas virgens a não se deixarem tocar.
Poças d’água
em meus olhos pisados de paisagens alagadas
inundados de todas as vivencias
vivencias de meus horizontes tímidos
a repousarem sobre estradas gritantes.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
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2 comentários:
Uma bonita descoberta este poema... gostei especialmente de : vivencias de meus horizontes tímidos
Muito bonito mesmo estas poças de d´água!
Maria, depois que conheci este poeta nos seus blogs, Amei sua forma de versar.
Sds.
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