A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

POÇAS D’ÁGUA



. . . poesia dançando nos campos da alma
na evocação da presença lagrima
a dormir na prece do vento irrequieto.


. . . murmúrio do amor que se deitou sozinho
na cama fria da desesperança
com saudade do abraço que aquece os corpos
do beijo a sussurrar promessas presença.


. . . procissão de vozes a se fazerem mar verde
de versos que o vento beija sem chorar
de ilhas virgens a não se deixarem tocar.


Poças d’água
em meus olhos pisados de paisagens alagadas
inundados de todas as vivencias
vivencias de meus horizontes tímidos
a repousarem sobre estradas gritantes.


Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo

2 comentários:

Sight disse...

Uma bonita descoberta este poema... gostei especialmente de : vivencias de meus horizontes tímidos

Muito bonito mesmo estas poças de d´água!

Henrique Rodrigues Soares disse...

Maria, depois que conheci este poeta nos seus blogs, Amei sua forma de versar.
Sds.