A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

BALADA DE HEMINGWAY


(O Velho e o Mar (The Old Man And The Sea)
de Alexander Petrov)


O mar era pleno e puro.
ao fundo, a grande presença.
Em torno ao barco oscilante,
a infinita solitude
das águas, do céu, do vento.
O mar era pleno e puro,
em tôrno a pura beleza
no barco o desejo e o sonho
do lidador extenuado
sentindo a presença enorme
ao fim da linha retêsa.
O mar era pleno e puro.
Hemingway, que a dor me deixe
cantar a balada triste
teu velho, teu mar, teu peixe:
sim, que me deixe cantar.
O mar era puro e pleno:
era todo o imenso mar...


Tasso da Silveira
Poemas de Antes – l.966 –

Um comentário:

Henrique Rodrigues Soares disse...

Para quem teve o prazer deler 'O velho e o mar', ler esta poesia é um prazer.
Obrigado Maria por esta relíquia.
Sds.