
Já nada vejo nessa bruma
que ora te esconde.
Quero encontrar-te, mas a noite
não me traz nenhuma
esperança de onde nem quando.
Amor, ah, quanto me deves!
Que é dos pés que, leves, leves,
roçavam por este chão?
Alma, és só tempo e solidão.
Emílio Moura
in Itinerário Poético
(Minas Gerais 1902-1971)
Um comentário:
Emílio Moura, um poeta que desconheço. Mas gostei muito do poema.
Um beijo.
Postar um comentário