A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

Seja bem-vindo. Hoje é
Deixe seu comentário, será muito bem-vindo, os poetas agradecem.

sábado, 28 de novembro de 2009

EXÍLIO



Já nada vejo nessa bruma
que ora te esconde.
Quero encontrar-te, mas a noite
não me traz nenhuma
esperança de onde nem quando.

Amor, ah, quanto me deves!
Que é dos pés que, leves, leves,
roçavam por este chão?

Alma, és só tempo e solidão.


Emílio Moura
in Itinerário Poético
(Minas Gerais 1902-1971)

Um comentário:

Graça Pires disse...

Emílio Moura, um poeta que desconheço. Mas gostei muito do poema.
Um beijo.