terça-feira, 9 de junho de 2009
CANTO DA LUZ NO POENTE
De cinza e de aura as nuvens param
No limite da tarde que se desfaz;
E da própria luz da tarde que anoitece
Que o escuro se realiza e se refaz.
Com o olhar profundo ausculto a noite
Quando há mistura entre cinza e aura;
- E do sol, muito longe, não se sabe
Por onde vai. A natureza canta em coro.
Joaquim Cardozo
In: Um Livro Aceso e Nove Canções Sombrias
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