terça-feira, 19 de maio de 2009
Era o dia...
Era o dia dos crisântemos brancos, -
e eu tinha quase medo de seu pesado esplendor.
Então vieste tomar meu coração,
Vieste a mim,
em plena noite.
Eu tinha muito medo, mas vieste, suave e querida,
em sonho, por um instante, eu pensara em ti.
Vieste, e docemente, como uma ária de lenda,
soou a noite.
Rainer Maria Rilke
in Antologia Poética
Tradução de Antônio Roberto de Paula Leite
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