A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Imêmore”


Ah! O aroma das
laranjeiras em flor...
Me remete a tempos imemoriais,
tão antigos quanto a palavra
imemorial...

Quando tudo era grande,
fantástico e misterioso.
Hoje o que era grande
ficou pequeno,
o que era fantástico
virou banal
e o que era misterioso
perdeu o encanto.

A primavera
que está chegando
é apenas a estação do ano
ou é também a
estação da alma?
Não importa.
O canto do sabiá me leva
novamente
a tempos imemoriais!


Autoria desconhecida
-Portugal-1949-

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