da fala da moça à janela sombria,
da torre tão pútrida voz da abiose ,
das águas do rio deste brilho do dia.
Eira sem beira das frontes das casas,
estio que tangido da terra postada,
dos cães deste abril sós urrando do prado,
dos ossos sem fôlego quase das asas.
Da moça franzina cá parva de olhar,
das aves sem branco do céu destas nuvens,
dos tons azuis mortos das frontes das pontes.
Passagem dos rios desta pedra do mito,
tinir quase breve das folhas das margens,
passadas dos passos dos mortos do séquito.
Eric Ponty
(Minas Gerais)
2 comentários:
Oi, Maria Madalena
que ótima maneira de saudar esse mês ensolarado que nos traz a Primavera.
Abraço
Quanta sensibilidade estes versos revelam... porisso a poesia me fascina!
Deixo-te a ternura de um abraço.
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