como reflexos de espelhos partidos.
Há um ruído de coisas magoadas
lembrando madrugadas enfermas.
O vento e o ruído acelerando cadencias
são como garças
em tardes eróticas.
Só as luzes se repetem.
Só os sons se beijam
em baladas insanas.
Há pegadas escondidas
entre alamedas tranqüilas
enquanto
o tédio, a busca e a lassidão
ainda se aninham.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
2 comentários:
O vento nos leva em todas as direções, paz.
"Às vezes ouço passar o vento;
e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido"
Fernando Pessoa
Eu gosto de sentir o vento no rosto...seja brisa ou temporal gélido. Trás até mim os aromas da vida... ou não!
Gostei da escolha poética e da foto minimalista, mas tão eloquente!
bjk
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