segunda-feira, 27 de abril de 2009
BALADA DE HEMINGWAY
O mar era pleno e puro.
ao fundo, a grande presença.
Em torno ao barco oscilante,
a infinita solitude
das águas, do céu, do vento.
O mar era pleno e puro,
em torno a pura beleza
no barco o desejo e o sonho
do lidador extenuado
sentindo a presença enorme
ao fim da linha retêsa.
O mar era pleno e puro.
Hemingway, que a dor me deixe
cantar a balada triste
teu velho, teu mar, teu peixe:
sim, que me deixe cantar.
O mar era puro e pleno:
era todo o imenso mar...
Tasso da Silveira
Poemas de Antes – l.966 –
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