A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

Seja bem-vindo. Hoje é
Deixe seu comentário, será muito bem-vindo, os poetas agradecem.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Digo ao Vento


se abro minhas cartas
como nervuras ao tempo
não se engane que sou frágil
ou transpareço

- vão meus comboios ao relento
eu retardo
há em mim silêncios de esfinge
sou o cristal que me guardo


Fernando Campanella
(Do blog do autor)

2 comentários:

Dione Coppi disse...

Fernando sempre nos emocionando né Mada? Lindo poema!!
Adorei a drusa de cristal...bjs

Anônimo disse...

Que minha simplicidade,
deixe o rastro
da luxúria de minha alma.
O mais,é nada.

Patty Vicensotti

Beijos poéticos e perfumados...M@ria