no terraço das trepadeiras.
A claridade quase morta
esmalta
os vidros da janela e borda
de fios de ouro o leque das palmeiras.
Hora em que não há mais distâncias; hora
em que a primeira estrela vem ouvir na sombra
o canto verde da primeira rã;
em que cada palavra tomba
e se desenrola
silenciosa como um novelo de lã.
Guilherme de Almeida
in 'Meu'
2 comentários:
Seja bem -vinda,ao meu blog da lira Maria Madalena, estou adorando o seu blog.
Abraços e sucesso.
Tiago Lyra
Boa noite,amiga. Teu blog é demais, é 10.Parabéns! Adorei os poemas e as gravuras, belissimas!Bj.
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