A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

''POEMA COMUM''



"A moça do sim entrou no bar
olhou em volta, o coração em flor
enfeitava-lhe os cabelos
cuspiu semente de noites pelos olhos
e preparou a boca ardentemente
para os beijos mudos.

Desapareceu na noite
gargalhou a madrugada
e voltou sozinha na manhã

Tentou encarar seu destino
no ralo da pia
mas o peso da lágrima
foi mais forte
transfigurada
recolheu o coração
murcho de engano
fugiu no sono
e sonhou que vivia."

Maria das Graças Pinheiro Gonçalves Vilhena

Graça Vilhena (Teresina) é uma poetisa brasileira, participante da “Geração Mimeógrafo” ou “Geração 70", escritora participante dos movimentos culturais dos anos 70 à atualidade.

Maria das Graças Pinheiro Gonçalves Vilhena é formada em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), tem especialização em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica, PUC/SP. É Professora de Língua Portuguesa. Atualmente, dá aulas no Instituto Dom Barreto, lecionando Literatura Clássica, conhecida por seu rigor e avaliações de alto nível de dificuldade.


Algumas Obras:


Passo a Pássaro (em parceria com William Melo Soares)

Em Todo Canto (1997)

Antologia de Poetas Piauienses e Cearenses (obra coletiva)

Baião de Todos (obra coletiva – 1996)

O Jornaleiro de Gesso (2002)

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