A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

Seja bem-vindo. Hoje é
Deixe seu comentário, será muito bem-vindo, os poetas agradecem.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

'Transitório'


Amanheço com a chuva
dos anos da memória
e nada exaure mais
que este gosto de sal

E quanto queria
amanhecer longe
destes páramos
e perder com justeza
e sorrir com a vida
mas nada transporta
ou redime
os amigos mortos

A vida dói na alma
como uma tina de fel
e guardamos o segredo
de continuar vivos
para incrível surpresa
dos que comandam a vida

Luís de Miranda

(Uruguaiana, RS - 6 de abril de 1945) é um premiado poeta brasileiro, autodenominado autor da obra poética mais extensa do mundo, com 2.705 páginas (seguido por Pablo Neruda, com 2.080 páginas).[carece de fontes] Trabalhou e escreveu em diversos órgãos de impressa de Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Em 1987 é eleito para a Academia Rio-Grandense de Letras, e em 2000 é eleito para a Academia Sul Brasileira de Letras.

Nenhum comentário: