A alma é um cenário.
Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca,
inundada de alegria.
Por vezes ela é como um pôr do sol...
triste e nostálgico.

-Rubem Alves-

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

O SINO


Quisera ser um sino ressonante
Para dizer, quando rompesse o Dia:
Ao que vive entre lágrimas: - “Confia!”
E ao sorridente e valoroso: - “Adiante!”

Para lançar meu cântico vibrante,
Que desperta venturas e energia,
E afugentar a lúgubre agonia
Que entenebrece o coração do amante.

Para à Mulher ir segredar: - “Redime”;
Ao Pecador: - “Vai reparar teu crime”;
Ao velho: - “Pensa na passada história”;

Para, afinal, reconfortar o Atleta,
E, ébrio de sons, quando morresse um Poeta,
Rachar meu bronze repicando à Glória!

Salvador Rueda
(Trad. de Humberto de Campos)

Salvador Rueda Santos (Macharaviaya (caserío de Benaque), Málaga, 3 de diciembre de 1857- Málaga, 1 de abril de 1933), fue periodista y poeta español. Se le considera precursor español del Modernismo

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